De acordo com o médico radiologista Gustavo Khattar de Godoy, a medicina tem evoluído de forma impressionante ao longo das últimas décadas, com avanços significativos nas tecnologias de diagnóstico, tratamento e cuidados aos pacientes. Um dos maiores marcos dessa transformação é a telemedicina, que permite consultas médicas à distância, utilizando tecnologias de comunicação como vídeo chamadas e plataformas online.
Acompanhe a evolução da telemedicina e descubra como ela está moldando o futuro da saúde. Leia o artigo e entenda os impactos dessa transformação no cuidado ao paciente!
O que é a telemedicina e como ela começou a ganhar relevância?
A telemedicina, em sua essência, refere-se à prática de fornecer cuidados médicos a distância, utilizando tecnologias para conectar médicos e pacientes. Como destaca Gustavo Khattar de Godoy, embora o conceito não seja novo, com o avanço da internet e das ferramentas de comunicação, ela se tornou uma realidade acessível e amplamente utilizada. Sua aplicação inicial envolvia o envio de informações de saúde entre profissionais, mas logo evoluiu para consultas em tempo real, monitoramento remoto e até cirurgias assistidas por robôs.
Nos últimos anos, especialmente durante a pandemia de COVID-19, a telemedicina ganhou uma relevância ainda maior, uma vez que foi uma das soluções para garantir a continuidade do atendimento médico durante o distanciamento social. Plataformas de teleconsulta passaram a ser oferecidas por hospitais, clínicas e profissionais independentes, possibilitando a interação com médicos de diversas especialidades sem que fosse necessário sair de casa.
Quais os principais benefícios da telemedicina para pacientes e médicos?
Segundo o Dr. Gustavo Khattar de Godoy, a telemedicina traz uma série de benefícios tanto para os pacientes quanto para os profissionais de saúde. Para os pacientes, o principal atrativo é a conveniência. Com apenas alguns cliques, é possível agendar uma consulta com um médico especializado sem sair de casa, economizando tempo e recursos. Isso é especialmente vantajoso para pessoas que vivem em áreas remotas ou em localidades com acesso limitado a profissionais de saúde.
Além disso, a telemedicina permite que os pacientes recebam um acompanhamento contínuo e personalizado. A utilização de dispositivos móveis para monitorar sinais vitais, como pressão arterial ou glicemia, pode ser compartilhada com o médico em tempo real, proporcionando um atendimento mais preciso, antecipado e ajustado às necessidades individuais de cada paciente.
Quais desafios a telemedicina ainda enfrenta?
Embora a telemedicina tenha se mostrado uma solução eficaz para muitos problemas no setor de saúde, ela ainda enfrenta alguns desafios. O primeiro deles é a regulamentação, uma vez que as leis de cada país podem ser diferentes e ainda estão se adaptando à realidade digital. Em muitos lugares, ainda existem restrições quanto a quem pode oferecer serviços de telemedicina e como os dados dos pacientes são protegidos.
Outro desafio é a resistência de alguns profissionais de saúde, que podem não se sentir totalmente confortáveis com a tecnologia ou acreditam que a consulta remota não pode substituir a avaliação presencial em todas as situações. Conforme evidencia o médico radiologista Gustavo Khattar de Godoy, existem questões relacionadas à desigualdade no acesso à tecnologia, o que pode limitar o uso da telemedicina para algumas populações, principalmente em regiões com infraestrutura digital deficiente.
Por último, a comunicação também é um ponto importante. Em uma consulta presencial, a interação direta facilita a interpretação de sinais não-verbais, como expressões faciais e postura do paciente, o que pode ser mais difícil de perceber em uma teleconsulta. Entretanto, com o uso de tecnologia de qualidade, é possível melhorar a clareza da comunicação, minimizando as barreiras e mantendo a eficiência na troca de informações entre médico e paciente.