Como comenta o administrador de empresas e entendedor do assunto Fernando Trabach Filho, a relação entre sustentabilidade fiscal e investimentos em infraestrutura energética tem se tornado cada vez mais estratégica no cenário global, especialmente diante da transição para uma economia de baixo carbono. Governos precisam expandir a capacidade energética, modernizar redes de distribuição e ampliar fontes renováveis — tudo isso sem comprometer o equilíbrio das contas públicas.
Quer entender como impulsionar o desenvolvimento energético sem comprometer as finanças públicas? Siga a leitura e veja como alinhar sustentabilidade fiscal e investimentos em infraestrutura energética pode ser a chave para um crescimento responsável e duradouro.
Como a sustentabilidade fiscal e investimentos em infraestrutura energética podem caminhar juntos?
O alinhamento entre sustentabilidade fiscal e investimentos em infraestrutura energética é possível por meio de políticas públicas bem estruturadas e modelos de financiamento inovadores. Um dos caminhos mais eficazes é o uso de parcerias público-privadas (PPPs), que permitem a execução de grandes obras com menor impacto imediato sobre o orçamento público. Nesses arranjos, o setor privado participa do investimento e da operação da infraestrutura, enquanto o Estado mantém o papel de regulador e facilitador.

Outra alternativa importante é a emissão de títulos verdes (green bonds), que direcionam recursos especificamente para projetos sustentáveis, como usinas solares, eólicas e modernização de redes elétricas. Segundo Fernando Trabach Filho, esses instrumentos atraem investidores comprometidos com critérios ambientais, sociais e de governança (ESG) e ajudam a fortalecer a imagem fiscal do país. Assim, sustentabilidade fiscal e investimentos em infraestrutura energética se reforçam mutuamente ao demonstrar responsabilidade e compromisso com o futuro.
Além disso, a integração entre planejamento orçamentário e metas climáticas é fundamental. Isso significa incluir os projetos de infraestrutura energética nas leis de diretrizes orçamentárias e nos planos plurianuais, garantindo previsibilidade e coerência. Quando os investimentos são tratados como parte de uma estratégia fiscal ampla, a sustentabilidade fiscal e investimentos em infraestrutura energética deixam de competir entre si e passam a ser pilares de uma mesma política de desenvolvimento.
Quais riscos surgem quando não há equilíbrio entre sustentabilidade fiscal e investimentos em infraestrutura energética?
A ausência de sintonia entre sustentabilidade fiscal e investimentos em infraestrutura energética pode gerar riscos significativos tanto para a estabilidade econômica quanto para a segurança energética de um país. Quando os investimentos são feitos sem planejamento fiscal, há aumento do endividamento público, perda de credibilidade e elevação do risco-país, o que encarece o crédito e afasta investidores estrangeiros.
Por outro lado, como destaca o administrador de empresas Fernando Trabach Filho, a negligência nos investimentos em infraestrutura energética compromete a capacidade de suprimento de energia, prejudica o crescimento econômico e amplia desigualdades regionais. Falhas no fornecimento, redes obsoletas ou escassez de fontes renováveis afetam diretamente a competitividade industrial, a qualidade de vida da população e a sustentabilidade ambiental. Ou seja, descuidar de um lado compromete o outro.
Quais estratégias podem garantir sustentabilidade fiscal e investimentos em infraestrutura energética ao mesmo tempo?
Para garantir sustentabilidade fiscal e investimentos em infraestrutura energética de forma simultânea, é preciso adotar uma abordagem integrada de planejamento e execução. Um dos primeiros passos é a criação de marcos regulatórios estáveis, que ofereçam segurança jurídica para investidores e permitam a formação de parcerias de longo prazo. A previsibilidade das regras reduz incertezas e atrai capital privado para projetos estratégicos.
Por fim, como pontua o entendedor do assunto Fernando Trabach Filho, a transparência e a governança são indispensáveis. Monitoramento contínuo, prestação de contas e participação da sociedade civil ajudam a legitimar os projetos e evitam desvios ou má gestão. Quando a população entende que o investimento em energia limpa, por exemplo, melhora o serviço, gera empregos e respeita o orçamento público, há maior apoio político e social. Dessa forma, sustentabilidade fiscal e investimentos em infraestrutura energética se consolidam como partes inseparáveis de um modelo de desenvolvimento moderno e eficiente.
Autor: Hartmann Braun